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Brasil: encuentro de los saberes tradicionais e populares em saúde (acceso on-line gratuito)
Fundaçao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) Sao Paulo, Brasil 28 Julio, 2022

Reproducimos textualmente la convocatoria de la Fundación Oswaldo Cruz al evento que en estos momentos se celebra en el salón "Tenda da Ciência, no campus de Manguinhos, com transmissão on-line simultânea."

A continuación, los accesos gratuitos a las sesiones de hoy y mañana (28 y 29 de julio, respectivamente)  

Acesse a sessão de quinta-feira [jueves] 28/7
https://www.youtube.com/watch?v=XSCced1lDPE 

Acesse a sessão de sexta-feira [viernes] 29/7
https://youtu.be/DlZA66pT_ZQ

Agencia Sistema de Noticias Científicas (aSNC)

Pesquisas mostram que mais da metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. Outra questão preocupante é que, nos últimos anos, as doenças mentais tiveram um aumento considerável no Brasil. Segundo a (Según la) Organização Mundial de Saúde (OMS), o país é o mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo.
Para o tratamento desses e outros problemas, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) vem conquistando cada vez mais espaço. Assim, a Fiocruz promove, por meio do Programa IdeiaSUS, o I Encontro das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI/PICS) e dos Saberes Tradicionais e Populares em Saúde. O evento foi aberto nesta quarta-feira (27/7) e segue até a próxima sexta-feira (29/7), na Tenda da Ciência, no campus de Manguinhos, com transmissão on-line simultânea.

As apresentações desta manhã destacaram o ensino e a implantação das Pics em unidades da Fiocruz, tanto ofertadas para os trabalhadores como também para estudantes e usuários dos serviços de saúde da Fundação (Foto: CCS/Fiocruz)

 

A população brasileira pode ter acesso a esses tratamentos, de forma gratuita, no Sistema único de Saúde (SUS), especialmente nos serviços de Atenção Básica. As chamadas PICS não substituem os tratamentos tradicionais, mas são bastante eficazes e eficientes no tratamento complementar de várias doenças, de acordo com estudos. Na abertura do evento, a vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), Patrícia Canto, destacou os desafios que o Brasil enfrenta na área apesar de ser uma referência mundial. “Embora seja uma demanda que esteja em constante aumento, apenas 19% de nossas unidades básicas no país ofertam esse atendimento segundo dados do próprio Ministério da Saúde”.

 

O consultor técnico para as MTCI da Opas/OMS, Rafael Dall Alba, por sua vez, reforçou a inovação do Brasil na área. “Estamos falando de uma outra força de poder que está agindo na estrutura do cuidado”, afirmou. A representante da RedePICS Brasil Karen Denez sublinhou que é preciso “entender como se integrarem esses diversos saberes e políticas, buscando construir um SUS muito melhor que foi ontem”.

 

No SUS, o uso tradicional de plantas medicinais é considerado indicativo de efetividade e segurança pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ganhando impulso com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. A primeira, aprovada em maio de 2006, engloba na atualidade 29 práticas integrativas e complementares em saúde, entre elas medicina tradicional chinesa-acupuntura, homeopatia, plantas medicinais, e fitoterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, yoga, imposição de mãos, cromoterapia, hipnoterapia e ozonioterapia.

 

Experiências

 

Além de reunir especialistas renomados, como Benjamin Gilbert, pesquisador emérito da Fiocruz e cientista do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), que discorrerá sobre a história das plantas medicinais de uso clínico no Brasil (do século 17 aos tempos atuais), o Encontro das MTCI/PICS e dos Saberes Tradicionais e Populares apresentará diversas experiências. Entre elas estão o Quilombo Baía Formosa, em Búzios (RJ), a implantação da Política Estadual de PICS de São Paulo, a implantação do Laboratório de PICS do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a experiência de promoção em saúde por meio das práticas integrativas em uma unidade básica de Manguinhos, no Rio.

As apresentações desta manhã destacaram o ensino e a implantação das Pics em unidades da Fiocruz, tanto ofertadas para os trabalhadores como também para estudantes e usuários dos serviços de saúde da Fundação. Houve chamada de atenção sobre a necessidade da formalização do ensino em Pics e também da criação da profissão de terapeutas nessas práticas e concurso público para a atuação no SUS.

 

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